sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Obras



  • Crónica del Rei D.Pedro
  • Crónica del Rei D.Fernando
  • Crónica del Rei D.João

  • Existem três obras que incontestavelmente pertencem a Fernão Lopes. São elas: Crônica Del Rei D. Pedro; Crônica Del Rei D. Fernando e a Crônica Del Rei D. João de Gloriosa Memória, o Primeiro Deste Nome e dos Reis de Portugal o Décimo. Esta última crônica está dividida em duas partes: a primeira relata os acontecimentos ocorridos desde a morte de D. Fernando até à aclamação de D. João Mestre de Alves como rei de Portugal (1383/85) e a segunda que relata os acontecimentos a partir deste momento, até à consagração da paz com o reino de Castela (1385/1411). Existem ainda nestas obras, referências a outras crônicas que terão sido supostamente redigidas por Fernão Lopes, como é o caso da Crônica de D. Afonso IV, da Crônica de D. Afonso III ou de D. Sancho II e a Crônica do Conde D. Henrique. Por outro lado, são conhecidas mais duas crônicas anônimas que se discute pertencerem ou não a Fernão Lopes. A primeira foi encontrada na Biblioteca Municipal do Porto em 1942 e é conhecida pela Crônica dos Cinco Reis pois abrange os reinados que vão de D. Afonso Henriques a D. Afonso III; a segunda foi encontrada nos arquivos da Casa Cadaval e é denominada Crônica dos Sete Reis por abranger os dois reinados seguintes, ou Crônica de Portugal de 1419, altura em que terá sido iniciada. Existe ainda a indicação da apropriação de obras que não lhes pertenciam por parte de Rui de Pina, Duarte Galvão e Duarte Nunes de Leão, no entanto tudo é muito relativo. Dizem alguns que estas crônicas pertenceriam a Fernão Lopes fundamentando essa afirmação com as características lingüísticas nelas presentes. De referir contudo que as três crônicas de Fernão Lopes não chegaram até nós no texto original, assinado pelo cronista, mas antes cópias realizadas nos inícios do século XVI por ordem de D. Manuel I. Além do valor literário destes textos, Maria Ema Tarraxar Ferreira chama a atenção para o farto das crônicas exprimirem, como nenhumas outras, o sentimento nacional e o amor pela Pátria.




Crônica de D.Pedro











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